Prof. Gláucio Moro
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Complexidade seria a palavra adequada para criar um personagem. Seu passado, sua história, suas fraquezas definem o que um personagem rico pode dinamizar em uma história.
Para criar boas histórias, o pensamento de criação de um personagem deve ser bem detalhado: Imaginar como seria seu comportamento em diversos tipos de situação, e como ele reagiria.
Sua forma de viver e se vestir são o seu espelho para o mundo. É um tênis, um sapato, uma sandália? É uma bata, um terno. Usa óculos escuros, de grau? Gel de cabelo, cabelo comprido? Tudo o que vestimos é um microcosmo de nossa expressão.
-Qual é a sua fraqueza?
-Ele tinha algum objetivo em vida?
-Era nobre ou usava de subterfúgios falsos?
-Ele cometeu algum erro no passado?
-Foi humilhado e não consegue viver com isso ou quer se vingar?
-Tem um talento único não reconhecido pela sua familia ou é simplesmente alguém que não quer falar do passado?
Quais qualidades ele tem para mostrar? Como ele mostra isso ao mundo e como ele reage isso com ele mesmo?
Saber como funciona um personagem quando está só ou quando está junto com outros personagens é algo importante para a definição de um personagem complexo.
como ele se parece? Ele é alto ou baixo? Gordo ou magro? Forte ou fraco? Tem tiques nervosos ou um estilo específico de reagir em uma situação? Ele é bem humorado ou tem uma raiva extrema de qualquer coisa? Quando criamos essas formas, criamos uma forma melhor definida em um personagem que pode ser reconhecida e lembrada.
Esses objetivos não podem ser em vão, pois eles podem modificar o comportamento de um personagem ao longo da história. Essas mudanças de comportamento são chamadas de "Arco de personagem".
Um personagem inesquecível tem que ser cativante com suas qualidades e defeitos. Humanizá-lo é ESSENCIAL!