Prof. Gláucio Moro
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Quem é o narrador de uma história? Para que serve uma narração e qual o intuíto disso em uma história que está sendo contada?
Muitas vezes notamos que uma voz nos guia dentro de uma história, mas entender a compreensão de os níveis dela é algo que vem de um estudo mais aprofundado, um campo que é conhecido como narratologia.
Qualquer história designa um processo de narrativa em qualquer modo em que ela esteja inserida. Segundo Bal(1997, p.5), a narratologia é a ciência que procura formular as teorias entre texto narrativo, narrativa e história.
Assim, procura-se estudar neste aspecto a forma em que os códigos podem estruturar formas de narrar. Bal (1997, p.730) vai afirmar que a “narratologia pode ser utilizada em outros objetos além de textos narrativos, assim como textos narrativos podem as vezes ser melhor abordados por outros métodos que não o narratológico”, ou seja a narrativa não está só presentes dentro de elementos de compreensão escritos, como um livro, por exemplo.
Traçando um ponto de partida do pensamento narrativo, podemos tomar Platão e seus conceitos de mimesis e diegesis. Platão em República, livro III, coloca toda a poética descrita em duas divisões: A imimesis, que seria a imitação propriamente dita e a diegesis, que seria narrativa simplificada.
Segundo Bittencourt (1999, p.108), “toda a elocução poética divide-se teoricamente em imitação propriamente dita (mimesis) e simples narrativa (diegesis), no primeiro caso, o poeta cede a palavra aos personagens, e no segundo, ele fala em seu próprio nome.”
Assim, alguns pontos de discussão entre os gêneros dramáticos e narrativos ficaram mais voga de discussão.
de Joseph Campbell presente na obra O Herói de Mil Faces de 1949. Também chamado de monomito, a teoria traz um conceito de narratologia presente em diversas histórias do ser humano de várias tempos e culturas diferentes.